Investimento no exterior: 3 oportunidades para diversificar seu portfólio

O investimento no exterior não precisa ser burocrático como muitos investidores acreditam. O mercado financeiro oferece diversas oportunidades para quem quer diversificar de forma simples e acessível.

Inclusive, existem alternativas de investimentos internacionais que não exigem abertura de contas no exterior ou mesmo a troca de moeda. Muitos são realizados diretamente na bolsa de valores brasileira ou nas plataformas de investimentos das corretoras de valores, em reais.

Se a sua carteira ainda não conta com alternativas de investimento no exterior, continue a leitura e conheça 3 oportunidades para diversificar seu portfólio. Vamos lá?

A importância de diversificar a carteira de investimentos

Antes de conhecer as possibilidades de investir no exterior, é importante entender a importância dessa prática para diversificar a carteira. Quando você faz um investimento no exterior e começa a se expor ao mercado internacional, surgem mais oportunidades de diversificação.

Ademais, vale destacar que essa estratégia é bastante interessante para qualquer investidor. Diversificar o portfólio permite equilibrar o tripé dos investimentos, ou seja, a liquidez, a rentabilidade e o risco. Com isso, também é possível alcançar objetivos financeiros específicos.

Por outro lado, se não houver uma boa diversificação da carteira, os riscos podem ter um nível inadequado ou a rentabilidade ser insatisfatória. Nesse sentido, os investimentos internacionais podem ser oportunos para otimizar diversificação.

O motivo para isso é que eles têm uma baixa correlação com o mercado nacional. Ou seja, eventos locais, que afetam apenas a economia brasileira, normalmente não impactam os ativos estrangeiros.

Logo, a baixa correlação contribui tanto para o manejo de riscos quanto para uma diversificação eficaz. Mas se você não sabe como colocar isso em prática, pode contar com uma assessoria de investimentos para buscar por melhores oportunidades para sua carteira.

Ao recorrer a esse serviço, você pode entender mais sobre o mercado internacional e tirar dúvidas sobre os investimentos estrangeiros. Isso é essencial para que você conheça bem cada alternativa antes de investir.

3 Alternativas de investimento no exterior

Como você viu, podem surgir dúvidas sobre as oportunidades de se expor ao mercado internacional. Por exemplo, muitos investidores não sabem que é possível fazer isso por meio de alternativas disponíveis no Brasil.

A alternativa consegue trazer mais praticidade para esses aportes. Então, para dar o primeiro passo na internacionalização do seu portfólio, vale a pena conhecer as possibilidades de exposição a outros países a partir do mercado nacional.

A seguir, você confere 3 das principais alternativas para investir no exterior!

1.      BDRs

Uma opção de investimento no exterior que vem se tornando bastante popular entre os investidores são os BDRs (brazilian depositary receipts). Trata-se de certificados de depósito de valores mobiliários negociados no Brasil, mas que estão lastreados em ativos estrangeiros.

Assim, os BDRs podem estar atrelados a ações, cotas de ETFs e títulos de renda fixa internacionais, por exemplo. Para que possam ser negociados no Brasil, uma instituição depositária deve adquirir os ativos e colocá-los sob custódia.

Ou seja, eles devem ser bloqueados para que seja possível emitir o certificado lastreado nesses ativos. Dessa forma, o BDR pode ser disponibilizado para negociação no mercado financeiro. Isso significa que, ao comprar um certificado, você não está investindo diretamente no exterior.

Ainda assim, seus investimentos ficam atrelados a ativos estrangeiros, acompanhando a oscilação de preço. Você pode, então, participar dos resultados que as companhias estrangeiras alcançam, por exemplo.

Outra vantagem dos BDRs está no fato de que seu dinheiro fica atrelado a outras moedas, como o dólar. Assim, é possível aproveitar cenários em que a economia nacional está em baixa e a moeda estadunidense se valoriza, por exemplo. Já o risco de mercado é o principal perigo diante da volatilidade no preço.

Também vale ter atenção ao risco de liquidez desses ativos. Em alguns casos, o volume negociado pode não ser tão elevado. Porém, é possível gerenciar os riscos por meio da diversificação da carteira.

2.      ETFs

Os ETFs (exchange traded funds) são fundos de investimento que espelham a carteira teórica de índices do mercado financeiro. Por esse motivo, também são chamados de fundos de índice. Logo, o ETF aloca recursos seguindo a composição do indicador de referência.

Um exemplo de indicador nacional é o Ibovespa. No entanto, não é obrigatório que o ETF espelhe apenas índices do mercado nacional. Na verdade, é possível encontrar investimentos que acompanham indicadores internacionais, como o S&P500.

Nesse caso, é uma oportunidade para se expor às 500 empresas mais negociadas nos Estados Unidos. Da mesma forma, existem outros ETFs com exposição internacional, trazendo diversas possibilidades ao investidor.

Esses fundos têm a vantagem de contar com gestão profissional e serem negociados na bolsa de valores. Por isso, são abertos a qualquer investidor, garantindo mais acessibilidade. Outro benefício é que a gestão passiva pode trazer taxas menores, em comparação a outros fundos de investimentos.

Com relação aos riscos, vale lembrar que os ETFs também pertencem à renda variável e estão expostos à volatilidade.

3.      Fundos internacionais

Os fundos internacionais, por sua vez, alocam boa parte dos seus recursos em títulos e ativos estrangeiros. No entanto, ao contrário das alternativas anteriores, eles são negociados na própria plataforma da corretora de valores.

Por enquanto, esses investimentos são restritos apenas a investidores qualificados. Ou seja, somente quem tem, pelo menos, R$ 1 milhão investidos ou são profissionais certificados do mercado financeiro pode investir em fundos internacionais.

Além disso, é importante saber que existem fundos internacionais de diversos tipos. Alguns fazem a alocação de recursos em investimentos de renda fixa, tanto em títulos públicos quanto privados.

Por outro lado, há fundos de investimento internacionais de renda variável. Os fundos de ações, por exemplo, alocam a maior parte do patrimônio em papéis de empresas estrangeiras. Ainda, existem os fundos multimercados, que alocam recursos em ativos de diferentes classes.

Assim como os ETFs, eles são uma oportunidade para investir de forma diversificada e sem precisar adquirir os ativos individualmente. Também contam com o benefício da gestão profissional, que analisa o mercado e faz as escolhas de acordo com a estratégia do fundo.

Os riscos, nesse caso, variam de acordo com o tipo de fundo internacional escolhido. Como cada um pode ter uma estratégia diferente, é preciso analisar esse fator individualmente antes de escolher o mais adequado às suas necessidades.

Conclusão

Agora você sabe que os mercados de outros países oferecem diversas oportunidades para quem deseja construir um patrimônio sólido. Assim, as 3 alternativas apresentadas podem ajudá-lo a alcançar seus objetivos financeiros, desde que se alinhem ao seu perfil e necessidades.

É normal que surjam dúvidas enquanto você compõe seu portfólio. Se precisar de ajuda, entre em contato com nossos assessores para obter mais informações sobre o mercado financeiro!

Escrito por Marketing Nexgen

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