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Qual o melhor momento para investir em renda fixa?

Se você acompanha o noticiário econômico, provavelmente já se deparou com matérias sobre a variação de juros e inflação no país. Porém, esses fatores econômicos também podem influenciar diversos tipos de investimento — especialmente na renda fixa.

Diante disso, é comum que os investidores queiram saber qual é o melhor momento para investir em alternativas de renda fixa. Esse é o seu caso? Se você quer saber mais sobre esse assunto, vale a pena entender melhor essa classe de investimentos.

Neste artigo, você aprenderá o que é a renda fixa, os principais investimentos disponíveis no mercado e qual é o melhor momento para buscar essas alternativas.

Não perca!

O que é renda fixa?

No mercado financeiro, existem duas principais classes de investimentos: a renda fixa e a renda variável. A primeira diz respeito aos investimentos em que a lógica de remuneração é conhecida antes da aplicação ser realizada.

Isso permite que o investidor possa fazer cálculos e comparações de modo a escolher as alternativas que mais atendem às suas expectativas. Por conta dessa previsibilidade, as aplicações de renda fixa costumam ser procuradas por aqueles que visam investir com maior segurança e tranquilidade.

Já a renda variável refere-se aos investimentos em que não é possível prever com antecedência seu resultado. Neles, inclusive, são maiores as chances de ter rentabilidade negativa — ao comprar uma ação, por exemplo, o seu preço pode diminuir para uma quantia menor do que o montante investido.

Como funciona a renda fixa?

Para entender a renda fixa, é preciso compreender seu funcionamento. Ele se assemelha à realização de um empréstimo. Porém, nesse caso, o investidor é o credor. Em troca, ele recebe uma remuneração — representada por uma taxa de juros antes de a aplicação ser realizada.

Assim, a rentabilidade de um investimento de renda fixa pode ser dividida em 3 tipos:

  • prefixada: trata-se de uma taxa de juros fixa, que não se altera até o final do investimento;
  • pós-fixada: refere-se a uma taxa de juros que acompanha um índice financeiro, como à Selic (taxa básica de juros), IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), entre outros;
  • híbrida: nesse caso, a remuneração mescla as duas formas anteriores, ou seja, leva-se em consideração uma taxa fixa somada a uma taxa referenciada em um índice econômico.

Ademais, é comum que o investimento de renda fixa tenha um prazo de vencimento. Portanto, há uma data determinada para que o emissor faça a devolução do montante aplicado, somado à taxa de juros combinada. Além disso, existem títulos que preveem o pagamento de juros periódicos.

Vale destacar que o prazo de um investimento de renda fixa influencia na alíquota de Imposto de Renda que deve ser recolhido. Contudo, também existem alternativas isentas de imposto.

Quais são os principais investimentos de renda fixa do mercado?

Caso você ainda não esteja muito familiarizado com a renda fixa, vale a pena conhecer as alternativas mais conhecidas. Confira algumas das principais:

  • Títulos do Tesouro Direto (Tesouro Selic, Tesouro Prefixado, Tesouro IPCA+);
  • CDB (certificado de depósito bancário);
  • LCI e LCA (letra de crédito imobiliário e do agronegócio);
  • LC (letra de câmbio);
  • Debêntures;
  • Fundos de renda fixa.

O que interfere no rendimento da renda fixa?

Como você pode ver, a rentabilidade de um investimento de renda fixa está atrelada a uma taxa de juros. Nesse contexto, quanto maior forem os juros pagos pelo mercado, maior tende a ser a remuneração dessas alternativas.

O Governo, por meio de uma política monetária, controla o fornecimento de crédito no país. Isso é feito pelo Comitê de Política Monetária (Copom), que se reúne a cada 45 para definir a Selic — a taxa básica de juros vigente.

A partir do momento em que a Selic é definida, as instituições bancárias ajustam os juros cobrados nos empréstimos e a rentabilidade de seus produtos. Logo, toda essa movimentação interfere nos rendimentos dos investimentos de renda fixa, principalmente aqueles atrelados à Selic.

Outro fator que pode interferir na renda fixa é a inflação. Ela representa o aumento generalizado dos preços e pode ter origem em diversos fatores. Quando a inflação está alta, a remuneração dos títulos atrelados ao IPCA se eleva.

No entanto, o aumento da inflação faz com que o consumo de produtos e serviços no país diminua. Então, como forma de estimular o consumo, o Governo tende reduzir a Selic. Assim, cada variação que busca esse equilíbrio contribui para o aumento ou diminuição da rentabilidade da renda fixa.

Por que a renda fixa pode ser interessante para o investidor?

Após entender mais sobre a renda fixa, é interessante entender por que esses investimentos podem ser interessantes. O primeiro motivo é a previsibilidade. Quando você consegue prever o resultado de um investimento, fica muito mais fácil se planejar financeiramente para buscar seus objetivos.

Outro motivo é a segurança. Embora todos os investimentos apresentem riscos, eles geralmente são menores quando se fala em renda fixa. Afinal, existem alternativas que oferecem proteções e garantias, como é o caso daquelas que têm a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Também serve como motivador a possibilidade de diversificação com essas alternativas. Por exemplo, é comum encontrar investidores que utilizam a previsibilidade de ganhos na renda fixa para equilibrar o risco de sua carteira. Desse modo, as chances de enfrentar prejuízos são reduzidas.

Existe o melhor momento para investir em renda fixa?

Depois de aprender a renda fixa, os títulos mais conhecidos e o que influencia a sua rentabilidade, é hora de entender qual é o melhor momento para investir nessas alternativas.

Se você prestou atenção ao conteúdo já pode perceber que períodos de alta nos juros tendem a ser mais favoráveis para encontrar oportunidades na renda fixa. Isso porque diversos títulos são atrelados a indicadores como a Selic, CDI (Certificado de Depósito Interbancário), entre outros.

No entanto, é preciso ter em mente que o melhor momento de investir é quando essas alternativas fizerem sentido para a sua estratégia de investimento. Afinal, de nada adiantará ter esses títulos em carteira se eles não se adequarem ao seu perfil de investidor ou aos objetivos almejados.

Agora você já sabe o que é renda fixa e o melhor momento de investir nela. No entanto, se precisar de ajuda para entender melhor o funcionamento de cada alternativa disponível no mercado, não deixe de consultar uma assessoria de investimentos — como a Nexgen.

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Escrito por Marketing Nexgen

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